dezembro 07, 2006

Não sei se um dia chegarás a ler isto. Nem sei se ainda o podes fazer.
Não sei o que fazes, por onde andas... O que pretendes ou se pretendes algo. Não sei.
Não sei o por quê das questões que de vez em quando surgem e, da mesma forma que vem, vão. Não sei de onde, nem prá onde... Apenas sei que elas existem.
E tu, ainda existes?
Por que nunca apareceste?
Por que deixaste que eu fosse embora sem anotar qualquer referência que pudesse me identificar depois?
Nem irias gastar muito prá isso... Apenas alguns minutos de teu tempo...
Será que já pensaste em digitar meu nome no Google?
Será que alguma vez, ao deitar, te perguntaste por quê? Onde? Como? Será?
"O cabelo ficou mais escuro? Mais claro?
Os olhos continuaram azuis? Ou encastanharam?
Será que ficou mais alta? Tão alta quanto? Mais baixa?"
Ou será que nunca fez diferença ser... ou deixar de ser?
Não sei se um dia chegarás a ler isto. Nem sei se ainda o podes fazer.
Mas se um dia o fizeres, acredite, que neste mesmo dia, eu ainda estarei procurando as respostas que só tu podes me dar.
E a maior, nem é a mais complicada... Ela resume-se à dúvida de tua existência,
Aonde o simples fato de surgir já será a resposta...
Será que vais surgir um dia?
Aparecer na esquina? Apertar a campainha?
Enviar uma carta? Um e-mail? Um Scrap no Orkut?
Um telefonema? Um recado? Um comentário?
Uma notícia...
Ou será que dormirei eternamente sobre a dúvida:
Será???

Um comentário:

Anônimo disse...

Seilinha...quantas questões.
Queria eu ser capaz de responde-las, mas perdido em meus próprios pensamentos, não sou capaz de te responde.
Tenho certeza de que vai encontrar o que procura, ou será encontrada, se é assim que deve ser.
Bjussss.
Te adoro demais.