outubro 20, 2006

Bom dia prá mim! Dos que me amam ou dos que me odeiam... Como foi o Record, resolvi registrar. Estes últimos dias serviram para que eu aprendesse Que não importa o quanto você faça por alguém Essa pessoa jamais se importará com você Se não for dela querer importar-se. E não importa o quanto você deixar de fazer Ou o quanto não se importar... Algumas pessoas vão te amar do mesmo jeito... Por isso, seja você sempre... Mesmo que acredite não estar agradando. Porque mudando Não estará garantindo a conquista de quem você nunca cativou, Mas arriscando perder aqueles que você já teve um dia...

outubro 18, 2006

SEM PALAVRAS PARA AGRADECER ESSAS PESSOINHAS QUE, APESAR DE DISTANTES E AINDA DESCONHECIDAS, EU SOU COMPLETAMENTE APAIXONADA. COMO ELES MESMO DISSERAM... EXISTE SIM AMIZADE ALÉM DO VIDRO... E VOCÊS SÃO A MAIOR PROVA DISSO! OBRIGADA PELO CARINHO ENOOOOOORME E POR TER A CHANCE DE TER AO MEU "LADO" AS PESSOAS MARAVILHOSAS QUE SÃO VOCÊS - MANU E MÁRIO.

outubro 13, 2006

Queria sim, entender o ser humano. A necessidade de expressão em alguns e a falta de compreensão em outros. A mísera justificativa de julgar as aparências como se fosse o necessário para a sobrevivência. O não olhar além de onde se está para encontrar novos conceitos... O comodismo de aceitar as coisas como elas são e não procurar nada que possa mudar a realidade.
A realidade que na realidade não é mais que aquilo que cada um escolheu para si. Os sonhos que não passam de sonhos quando aceitam que o lugar dos mesmos é sempre nas nuvens e nunca diante dos olhos. E eles permanecem sempre lá, inatingíveis. Não porque o são, afinal, sonhos estão sempre no lugar aonde devem estar... O que falta às pessoas é a coragem para construirem alicerces e atingí-los.
Enquanto os dias passam e as pessoas lamentam não conseguir tudo o que desejam, eu continuo sem entender essa carência cômoda. O chorar por algo que nem ao menos tentam; o permanecer de braços cruzados e esperar que tudo caia sobre si, esquecendo que a única coisa que cai do céu, de graça, é a chuva.
Queria entender se o ser humano é muito cômodo ou eu muito agitada. Na realidade, não invejo esse "sentar-se sobre o tempo" se posso muito bem caminhar com ele. Ele passa, é certo... Não há como evitar isso... Claro que se pudesse, eu o estacionaria em diversas fases da vida,mas é preciso aceitar que nada dura para sempre e que meu amanhã depende das minhas escolhas atuais. Há pessoas que não entendem isso. Elas têm medo do novo. Preferem evitar escolhas, tapar os olhos e fingir que não reconhecem que são elas mesmas responsáveis por cada conseqüencia...
Queria sim, entender o ser humano. E poder deixar claro à todos que não existem melhores oportunidades, mas as oportunidades melhor aproveitadas por alguns. E com a mesma nitidez expressar que algumas pessoas sabem discernir isso... Estas, nascem para serem invejadas. As demais, para terem inveja. E graças a Deus, inveja eu não tenho!

outubro 10, 2006

Nem sempre as últimas chances as são verdadeiramente. Na maioria das vezes apenas são porque acreditamos nisso. Não buscar fatos que comprovem nossas teses abstratas podem levar à um precipício, caso nos subordinemos às auto-neuroses.
O "tudo é possível, basta acreditar", limita-se apenas ao tempo disponível em vida que temos. Mas enquanto vivermos intensamente cada momento, não seremos limitados.
Haverá sempre um caminho novo, uma estrada paralela. Pedras, pontes e desvios. O rumo que iremos tomar, certamente não será o mesmo, inda que iniciemos juntos a caminhada. O importante é lutar pelo melhor, sabendo que muitas vezes o melhor para nós, pode não ser aquilo que esperamos, mas sim, que recebemos.
São as páginas diárias que escrevemos em nossas vidas e cada capítulo novo que damos início continuamente... Como disse alguém um dia: "Morremos, não quando deixamos de existir, mas quando desistimos de sonhar".

outubro 06, 2006

São as últimas chances. Elas também me incomodam. Para mim, na vida não deveriam haver limites. Poderíamos fazer tudo a qualquer tempo... Mas o tempo é nosso limite. Prá gahar ou prá perder. Prá conseguir qualquer coisa. Não que não possamos... Na realidade, basta-nos coragem e audácia. Mas nem toda a coragem confere às pessoas o linear de vida que elas gostariam de ter para atingirem todos os objetivos..
Sinto-me limitada à última oportunidade esta semana. A última gota de água no deserto. Último suspiro, como alguém me disse. É o momento exato aonde os extremos são as minhas bases de apoio: Ou vou ou fico.
Mas ao meu ver, apesar de toda a insegurança que existe aqui dentro, não há nada melhor que a experiência do momento e do orgulho de, posteriormente, poder dizer: Eu tentei. Última chance ou não, é uma chance, e seja qual for o resultado da minha escolha, sei que farei o melhor que puder, e conseqüentemente, o melhor que houver será o resultado.

outubro 05, 2006

É a vida de adulto que me incomoda. A tv sempre falando de política. Ao menos nesta época do ano. As pessoas discutindo suas opiniões de forma ingênua e até absurda. Ninguém aceita estar parcialmente correto. Agem como se quisessem abrir, literalmente, a cabeça de outra pessoa e jogar lá dentro todo o seu "lixo intelectual".
Não suporto gente manipuladora e egoísta. Resta-me saudade do tempo que não precisava me preocupar com nada disso; que sentar na frente da TV era raridade e apenas nos horários dos desenhos animados. Mas meus desenhos atuais perderam sua animação. São críticas e ironias estampadas na face daqueles que se julgam tão perfeitos. Que olham para o próprio umbigo e que se danem os demais.
Tenho nojo desse capitalismo que cerca a humanidade. Da indiferença das pessoas. Dos que votam por votar e dos que não votam e criam uma realidade da qual pretendem fugir.
Votar porque a maioria vota? Tô fora. Voto porque tenho motivos. Porque formo minhas conclusões através do que vejo e do que vivo. Do que é e do que espero que seja.
Trocando a caixa de brinquedos pela de e-mails, recebi hoje pela manhã um que destacou-se dos demais... Ele diz assim:
"Cansei, vou votar no Alckmin.
Cansei de ir ao supermercado cheio de gente fazendo compras porque os alimentos estão baratos, porque o salário aumentou, porque o poder aquisitivo aumentou, porque tanta gente está empregada.Cansei dos shoppings com gente se espremendo, agora todo mundo pode comprare se divertir. Cansei das ofertas de crédito bancário, de cartão de crédito, de empréstimo consignado com juros baratos para todo mundo - isso antes era privilégio, agora perdeu a graça.Cansei desse governo que distribui dinheiro dos impostos para milhões de famílias sem renda, só para combater a fome e reduzir a miséria - esse dinheiro poderia ser usado para ajudar os empresários endividados.Cansei do PROUNI, que colocou na universidade jovens da classe pobre, misturando-os com os filhos das pessoas ricas. Cansei desse programa Luz para Todos: gente que nunca teve nada agora pode ver TV, usar ferro elétrico, geladeira, abrir um negócio.Cansei desse governo que criou milhões de empregos, está acabando com a informalidade e prejudicando os empresários, que têm de arcar com tributos trabalhistas.Cansei desse governo que desvalorizou meus dólares sem sustos, sem inflação, sem pacotes econômicos. Cansei, vou votar no Alckmin porque quero de volta as emoções fortes do governo de FHC, quero investir no dólar em disparada e aproveitar a inflação. Cansei dessa baboseira politicamente correta, quero pagar salários menores, quero que os supermercados e os shoppings fiquem mais vazios.Cansei, vou votar no Alckmin porque ele diz que vai "flexibilizar" as leis trabalhistas, e assim não vou precisar pagar 13º, FGTS e nem dar férias. Tenho muita fé no que Alckmin diz: se esses benefícios são de lei, com Alckmin a gente sempre vai poder dar um jeitinho, e com menos empregos o trabalhador vai ter de aceitar qualquer coisa, vai se pôr no seu lugar.Cansei de ver a PF trabalhando livremente. Cansei de ver um Governo ser investigado, prefiro como antes as CPIs abafadas e nós sem sabermos de nada..."
E ficam as palavras de alguém que ouvi justificando porquê não votar:
- Mas ele comprou um avião...
É... 05 de Outubro. Mais alguns dias e eu estarei completando 23 aninhos.
Isso é bom, eu sei. Mas ainda não me acostumei com a idéia de ver o tempo passando. Na realidade, eu nem vejo ele passando. Quando percebo, já foi mais um ano, outro ano e outro...
Ainda lembro dos meus bogus de infância; das estórias aonde fui, desde bruxa até fada. Lembro dos bichinhos de borracha que falavam; das bonecas que guardava, na caixa de brinquedos, enroladas em uma roupa velha para que não passassem frio...
Lembro dos jardins dizimados da minha avó, na primavera. Sim, eu comia as flores mais bonitas. E as que ela plantava, eu fazia questão de replantar prá aprender. No fim não tinha nem planta, nem jardim.
Acordo frente ao PC sem saber quando foi a última vez que me importei em plantar algo. Quando foi o último dia que abri a janela e observei uma planta no quintal. Não... minha casa não tem mais um jardim como aquele que minha avó tentava manter ileso. Não tem árvores nem terra. E olho para o quintal do vizinho também... Aonde está a natureza?
Não lembro o dia que deixei de me preocupar com ela; que joguei uma toalha velha no quintal e fui olhar as estrelas; que encontrei ursos e coelhos na nuvens que passavam... Meu Deus! Aonde ficou perdida minha infância?