dezembro 19, 2009
Se acredito que as pessoas mudam? Eu digo "não".
setembro 22, 2009
No more words
julho 16, 2009
"Eu Desafio a sua Capacidade"...
...Não era bem assim, mas deveria ser esse o anúncio na porta do supermercado, ontem à tarde.
Enquanto pessoas entravam e saiam lotadas de sacolas, enquanto passavam bons minutos de seu tempo para serem atendidas no caixa ou escolhiam suas mercadorias nas prateleiras, me perguntava se o sorriso estampado em seus rostos era de satisfação por poder adquirir algo ou de ironia, como o meu, ao perceber que as promoções dos dias de feira não são mais que uma afronta ao nosso raciocínio lógico.
Não falo de valores financeiros, da moeda chula que penamos 20 e alguns dias úteis de nosso mês, minuto a minuto, para adquirir qualquer coisa que não vale metade do que pagamos e sim, de amor próprio, de direito de consumidor que ouvimos, todos os dias, e não valorizamos. Não NOS valorizamos... e aceitamos pagar 0,65 centavos no Kg do tomate, ou verde ou podre, porque o preço normal é maior que R$ 1,50 em dias normais... Pagamos metade para adquirir menos da metade porque é difícil pensar - ou até aceitar - que não vale a pena. E "entendemos", também, que aquele produto com 100 gr a menos está mais barato hoje sem perceber que na verdade, proporcionalmente é, ainda mais caro, mas por alguns centavos a menos, acabamos levando-o da prateleira porque não NOS valorizamos... E não NOS valorizamos quando compramos a carne mais escura, a fruta mais machucada, a verdura mais mirrada...
"Você sabe qual caractrística é própria de um país de 3° mundo?" Alguém me perguntou isso, outro dia. "Miséria", eu respondi. "Não"- me corrigiu - "A Característica de um país de tereceiro mundo é a Desvalorização de si". É certo. Certo e reflexivo... Porque enquanto o Brasil exporta o que há de melhor, o Japão, por exemplo, exporta o que sobra ou seja, enquanto comemos a laranja que sobrou porque alguém lá fora não aceitaria comê-la, comemos também (e pior, acreditando que é "chique", a fruta importada que alguém, lá fora, também não aceitaria comer...
Loucura? Talvez. O que fazer? Todos nós sabemos... E se você ainda tem essa dúvida, de maneira clara - e não subliminar como as plaquinhas de promoção de portas de supermercado - coloco a minha objeção:
EU DESAFIO A SUA CAPACIDADE... de raciocício lógico... de amor próprio... de VALORIZAÇÃO!
***By Seilinhah***
junho 12, 2009
Inconsistência
abril 29, 2009
Visitantes
E espalhei ao tempo
Seus torpes sentidos
Jamais interpretados, quem dirá, ouvidos
Se assim não fosse sua manifestação.
Apenas não deixei que, outra vez, partissem
Pois se fraquinhas voltaram, quem sabe, desistiriam
E assim tornei-as, como se fossem minhas
Adotando-as em seu simples aspecto.
E decodifiquei-as com meus sentimentos
Interpretando-as ao meu injusto modo
(ou seria justo?)...
E acalentando-as com minhas idéias
Derrubei-as sobre o papel em branco
Para que se tornassem, e existissem
E ganhassem um nome denominado:
PALAVRAS...